Sexta-feira, 30 de Junho de 2006

a Diabetes

O que é a Diabetes 

A diabetes é uma doença crónica caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar (glucose) no sangue. À quantidade de glucose no sangue, chama-se glicémia. Ao aumento da glicémia, chama-se: hiperglicemia.

A Diabetes é uma situação muito frequente na nossa sociedade e a sua frequência aumenta muito com a idade, atingindo os 2 sexos. Em Portugal, calcula-se que existam entre 400 a 500 mil diabéticos.

As causas da diabetes

A diabetes é uma doença que resulta de uma deficiente capacidade de utilização pelo nosso organismo da nossa principal fonte de energia – a glucose. Muitos dos alimentos que ingerimos são transformados em glucose no nosso aparelho digestivo. Ela resulta da digestão e transformação dos amidos e dos açúcares da nossa alimentação. Depois de absorvida, entra na circulação sanguínea e está disponível para as células a utilizarem.

Para que a glucose possa ser utilizada como fonte de energia, é necessária a insulina.

A hiperglicemia (açúcar elevado no sangue) que existe na Diabetes, deve-se em alguns casos à insuficiente produção, noutros à insuficiente acção da insulina e, frequentemente, à combinação destes dois factores.

Se a glucose não for utilizada, acumula-se no sangue (hiperglicemia) sendo depois, expelida pela urina.

A insulina é produzida nas células ß dos ilhéus de Langerhans do pâncreas. O pâncreas é um órgão que está junto ao estômago e fabrica muitas substâncias, entre elas a insulina. A insulina é fundamental para a vida. A sua falta ou a insuficiência da sua acção leva a alterações muito importantes no aproveitamento dos açúcares, das gorduras e das proteínas que são a base de toda a nossa alimentação e constituem as fontes de energia do nosso organismo.

Existem vários tipos de Diabetes mas, de longe, a mais frequente (90% dos casos) é a chamada Diabetes Tipo 2.

O que é a diabetes de tipo 2

A Diabetes Tipo 2 também conhecida como Diabetes Não-Insulino Dependente, ocorre em indivíduos que herdaram uma tendência para a Diabetes (têm, frequentemente, um familiar próximo com a doença: pais, tios, ou avós) e que, devido a hábitos de vida e de alimentação errados e por vezes ao “stress”, vêm a sofrer de Diabetes quando adultos. Quase sempre têm peso excessivo e em alguns casos são mesmo obesos, sobretudo “têm barriga”. Fazem pouco exercício físico e consomem calorias em doces e/ou gorduras em excesso, para aquilo que o organismo gasta na actividade física. Têm, com frequência, a tensão arterial elevada (hipertensão arterial) e por vezes “gorduras” (colesterol ou triglicéridos) a mais no sangue (hiperlipidemia).

Na diabetes tipo 2 o pâncreas é capaz de produzir insulina. Contudo, a alimentação incorrecta e a vida sedentária, com pouco ou nenhum exercício físico, tornam o organismo resistente à acção da insulina (insulino-resistência), obrigando o pâncreas a trabalhar mais (e mais), até que a insulina que produz deixa de ser suficiente. Nessa altura surge a Diabetes.

O excesso de peso e a obesidade estão intimamente relacionados com a diabetes. A redução do peso contribui, nestas situações, de uma forma muito sensível para o controlo da glicémia. Mesmo uma pequena diminuição do peso tem reflexos benéficos na glicémia.

As pessoas com diabetes tipo 2 têm frequentemente insulino-resistência. O excesso de gordura, sobretudo abdominal, contribui para esta insulino-resistência e, consequentemente, para o aumento da glicémia.

O que é a diabetes de tipo 1

A Diabetes Tipo 1, também conhecida como Diabetes Insulino-Dependente é mais rara (a sua forma juvenil não chega a 10% do total) e atinge na maioria das vezes crianças ou jovens, podendo também aparecer em adultos e até em idosos. Na Diabetes do Tipo 1, as células ß do pâncreas deixam de produzir insulina pois existe uma destruição maciça destas células produtoras de insulina. As causas da diabetes tipo 1 não são, ainda, plenamente conhecidas. Contudo, sabe-se que é o próprio sistema de defesa do organismo (sistema imunitário) do diabético que ataca e destrói as suas células b.

Estes diabéticos necessitam de terapêutica com insulina para toda a vida porque o pâncreas deixa de a poder fabricar. A causa desta Diabetes do tipo 1 é, pois, a falta de insulina e não está directamente relacionada com hábitos de vida ou de alimentação errados, ao contrário do que acontece na diabetes Tipo 2.

A diabetes que aparece na gravidez:

Diabetes gestacional

Existe, ainda, a Diabetes que ocorre durante a gravidez: a Diabetes Gestacional. Esta forma de diabetes surge em grávidas que não eram diabéticas antes da gravidez e, habitualmente, desaparece quando esta termina.

Contudo, quase metade destas grávidas diabéticas virão a ser, mais tarde, diabéticas do tipo 2 se não forem tomadas medidas de prevenção.

A Diabetes Gestacional ocorre em cerca de 1 em cada 20 grávidas e, se não for detectada através de análises e a hiperglicemia corrigida com dieta e, por vezes com insulina, a gravidez pode complicar-se para a mãe e para a criança. São vulgares os bébés com mais de 4 Kg à nascença e a necessidade de cesareana na altura do parto. Podem, por exemplo ocorrer abortos espontâneos.

Outros tipos de diabetes

Existem outros tipos de diabetes que não tipo 1 ou 2. Por exemplo a diabetes tipo MODY (Maturity-Onset Diabetes of the Young) que afecta adultos jovens mas também adolescentes e crianças. Apresentam-se com caracteristicas de diabetes tipo 2 e são causadas por uma mutação genética que leva a uma alteração da tolerância à glucose. São situações muito raras.

Outras causas de diabetes

Há outras causas bastante mais raras de Diabetes como por exemplo, doenças do pâncreas como alguns tumores e a pancreatite provocada pelo alcool.

Os sintomas

Quando a glicémia é muito elevada, podem existir sintomas típicos.

Sintomas típicos
 Urinar em grande quantidade e mais vezes - POLIÚRIA
 Sede constante e intensa - POLIDÍPSIA
 Fome constante e difícil de saciar - POLIFAGIA
 Sensação de boca seca - XEROSTOMIA
 Fadiga
 Comichão (prurido) no corpo (sobretudo ao nível dos orgão genitais)
 Visão turva


Sintomas na criança e no jovem

Quase sempre na criança e nos jovens a diabetes é do tipo 1 e aparece de maneira súbita e os sintomas são muito nítidos.

Sintomas na criança e jovens
 Urinar muito (por vezes, pode voltar a urinar na cama)
 Ter muita sede
 Emagrecer rapidamente
 Grande fadiga com dores musculares
 «Comer muito sem nada aproveitar»
 Dores de cabeça, náuseas e vómitos


Quaisquer dos outros sintomas já atrás referidos podem também estar presentes.

Perante estes sintomas, o diagnóstico de Diabetes deve ser rápido, seguido do início do tratamento com insulina pois, se o não fizer, o diabético entra em Coma Diabético e corre perigo de vida.

Sintomas do adulto

A grande maioria dos diabéticos adultos após os 35 anos são do tipo 2. No adulto é habitual a Diabetes não dar sintomas no seu início e, por isso, pode passar despercebida durante anos. O sintomas só aparecem quando a glicémia está muito elevada e, habitualmente, de modo mais lento que na criança ou jovem.

Contudo, o açúcar elevado vai provocando os seus estragos mesmo sem se dar por isso. E é essa a razão pela qual, às vezes, já podem existir complicações (nos olhos, por exemplo) quando se descobre a diabetes.

Uma pessoa pode ter uma Diabetes, impropriamente chamada, “ligeira”, a qual só é descoberta ao realizar uma análise de sangue ou ao apresentar alguns dos sintomas pouco marcados já referidos e que levam à suspeita do diagnóstico.

Quem está em risco de se tornar diabético

A Diabetes tem vindo a aumentar assustadoramente. É uma doença em expansão nos países em desenvolvimento que atinge cada vez mais pessoas e cada vez mais em idades mais jovens.
Sabe-se, contudo, que têm mais probabilidade de virem a ser diabéticos.

Factores de Risco
 As pessoas que têm familiares próximos com Diabetes
 Os obesos ou todos os que se deixam engordar, sobretudo na “barriga”
 Quem tem a tensão arterial alta ou níveis elevados no sangue de colesterol
 As mulheres que tiveram diabetes na gravidez ou filhos com peso à nascença igual ou superior a 4Kgs
 Os doentes com doenças do pâncreas ou doenças endócrinas

Para outras informações sobre insulinas, medicamentos e centros de atendimento em Portugal.

publicado por TiBéu ( Isa) às 15:16
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Sexta-feira, 9 de Junho de 2006

...

                      

Mas...... a tibéu não tem passado por aqui....hummmm 

publicado por TiBéu ( Isa) às 10:18
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Quarta-feira, 7 de Junho de 2006

...

Você está aqui: > Saúde > ABC da Saúde > Vida Saudável
Novamente o uso dos antibióticos

«Antibióticos: Use-os de forma adequada». A Comissão Europeia avisa: é preciso fazer mais para travar resistências aos antibióticos

O excessivo e mau uso dos antibióticos tornou-se um fenómeno global, acelerando o desenvolvimento das bactérias e tornando algumas bactérias imunes aos medicamentos normalmente usados para os combater.

A necessidade de combater as “super bactérias” foi o tema central da última intervenção de Markos Kypriano, Comissário Europeu da Saúde (tendo por base o último relatório da Comissão Europeia sobre este assunto de 22/12/05).

Para Markos Kypriano, a União Europeia precisa de acabar com o mau uso de antibióticos se quer evitar o aumento de mortes causadas pelas “super bactérias”, resistentes aos cuidados médicos.

Os Laboratórios Pfizer, conscientes da dimensão deste problema no país, desenvolveram e implementaram uma campanha de educação, informação e sensibilização públicas para o uso correcto dos antibióticos.

Realizada em parceria com o Ministério da Saúde (com participação do INFARMED e da Direcção Geral da Saúde), a Ordem dos Médicos e a Ordem dos Farmacêuticos, foi lançada a segunda fase da campanha “Antibióticos: Use-os de forma adequada”, destinada a alterar comportamentos.

Ainda segundo o Comissário Europeu, “certos tratamentos dos quais começamos a depender estão a tornar-se menos eficazes, enquanto as ‘super bactérias’ estão a causar mortes desnecessárias nos hospitais”.

A tuberculose, a malária, a gonorreia, a sinusite e as infecções do ouvido nas crianças são apenas algumas das doenças que se tornaram mais difíceis de tratar por causa o uso inadequado dos antibióticos. O fenómeno é conhecido como “resistência bacteriana” e pode ser um perigo para a saúde pública, já que os tratamentos tradicionais estão a tornar-se ineficazes.

O último relatório da Comissão Europeia enfatiza que os Estados Membros devem desenvolver e implementar estratégias nacionais e planos de acção para lidar com este problema.

A Comissão Europeia disse que gostava de ver melhores práticas em campanhas de vacinação, controlo da higiene e das infecções.

Novamente o uso dos antibióticos
Campanha para mudar comportamentos
Situação nacional
Estudo sobre o uso de antibióticos em Portugal

Outros links:
Antibióticos em acção
Bactérias em acção
Uso Correcto de Antibióticos
National Information Program on Antibiotics

publicado por TiBéu ( Isa) às 14:45
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Sexta-feira, 2 de Junho de 2006

Vamos cuidar da saúde

 


Nova Roda dos Alimentos

     
 

Conheça o que mudou na Roda dos Alimentos e aprenda a comer de uma forma mais variada, equilibrada e completa.

     
 
   
 
     
 

A Roda dos Alimentos é um instrumento de educação alimentar destinado à população em geral. Esta representação gráfica foi concebida para orientar as escolhas e combinações alimentares que devem fazer parte de um dia alimentar saudável.

Utilizada desde 1977, como parte da Campanha de Educação Alimentar “Saber comer é saber viver”, a Roda dos Alimentos sofreu recentemente uma reestruturação, motivada pela evolução dos conhecimentos científicos e pelas alterações nos hábitos alimentares portugueses.

Mantendo o formato circular original, associado ao prato vulgarmente utilizado às refeições, a nova versão subdivide alguns dos anteriores grupos e estabelece porções diárias equivalentes, para além de incluir a água no centro desta nova representação gráfica.

A nova Roda dos Alimentos é composta por sete grupos, com funções e características nutricionais específicas:

  • Cereais e derivados, tubérculos – 28%
  • Hortícolas – 23%
  • Fruta – 20%
  • Lacticínios – 18%
  • Carne, pescado e ovos – 5%
  • Leguminosas – 4%
  • Gorduras e óleos – 2%

Dentro de cada divisão estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes entre si, para que possam ser regularmente substituídos, assegurando a variedade nutricional e alimentar.

No site da Direcção-Geral da Saúde estão disponíveis mais informações sobre a roda dos alimentos e outras informações sobre alimentação, tais como: as recomendações nutricionais e alimentares para a população portuguesa, princípios para uma alimentação saudável, como diminuir o consumo de gordura, açúcar e sal, e como aumentar o consumo de hortaliças, legumes e frutos.

 
     
     
retirado do portal da saúde
sinto-me:
publicado por TiBéu ( Isa) às 18:08
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