Eis um fato surpreendente: o trabalho mental sozinho não pode cansá-lo. Parece absurdo, mas há poucos anos, cientistas procuraram descobrir quanto tempo o cérebro humano poderia funcionar sem chegar a uma diminuição de capacidade para o trabalho – que é o que se define como fadiga.
Para espanto geral, eles descobriram que o sangue que passa através do cérebro, quando este está em atividade intelectual, não revela nenhum sinal de fadiga! A comparação foi feita com o sangue de um trabalhador braçal; enquanto ele está trabalhando, seu sangue está cheio de “toxinas da fadiga” e outras reações... O resultado indica que o cérebro pode funcionar tão bem e rapidamente tanto no princípio quanto no fim de 8, 10 ou mais horas de trabalho. O cérebro é totalmente incansável.
O que é, então, que faz com que fiquemos cansados? Segundo alguns estudiosos, a maior parte da fadiga que experimentamos é de origem mental, ou seja, nosso cansaço deriva das nossas atitudes mentais e emocionais. O trabalho árduo, pesado, por si só, raramente causa fadiga que não possa ser curada com uma boa noite de sono ou com repouso. Já as preocupações, os estados de tensão e os distúrbios emocionais são as três maiores causas da fadiga.
Tédio, ressentimento, sensação de não estar sendo apreciado ou de inutilidade, pressa, ansiedade e preocupações são fatores de desgaste que provocam cansaço e geram tensões nervosas que parecem ter como causa o trabalho físico ou mental. Por isso, relaxe. Repouse e poupe energia para as coisas mais importantes.
Motivacional: Colocar os sentimentos em palavras
Os sentimentos de um parceiro oferecem informações essenciais que precisam ser compartilhadas com o outro. A dor física é um aviso de que há alguma coisa errada com nosso corpo, de modo que possamos agir para sanar o problema. Da mesma forma, as emoções – tanto agradáveis quanto desagradáveis – dirigem nossa atenção para circunstâncias importantes.
Se não tivéssemos emoções, não saberíamos como distinguir as situações que são benéficas para a nossa vida das prejudiciais. Por exemplo, a alegria que sentimos assistindo ao nascer do sol lembra-nos de como é importante reservar algum tempo para admirar as belezas da natureza. Sem emoções, não perceberíamos que uma determinada situação é tediosa e não faríamos nada para torná-la mais interessante. Sem o medo e a raiva, não saberíamos sair de situações potencialmente danosas.
Devemos, portanto, tomar nossas emoções como ponto de partida para a reflexão, ou elas poderão produzir reações automáticas que não nos farão bem. Emoções, pensamentos e ações são trigêmeos que precisam trabalhar juntos e em harmonia. Quando percebemos uma emoção, temos de analisá-la a fim de poder ouvir a mensagem que ela nos está enviando.
Usadas assim, as emoções nos levam a percepções ocultas, medos e preferências. Quando usamos as informações oferecidas tanto pelas emoções quanto pela reflexão, podemos determinar o melhor modo de agir.
Susan Heitler
amigos