Observando algumas formigas no jardim aqui de casa, percebi que todas seguiam uma mesma rota carregando folhas maiores que elas mesmas. Mas seguiam firme em direção ao formigueiro que descobri poucos passos adiante, o que para elas deveria representar uma grande viagem.
De repente percebo que uma delas está com uma folha exageradamente grande nas costas. Deveria ser pelo menos vinte vezes maior que ela, e seu esforço era notado a distância.
Fiquei ali imaginando o orgulho dessa formiga presunçosa, carregando aquela folha gigantesca e como ela deveria estar ansiosa em mostrar a formiga rainha como ela era forte, como ela era capaz, quem sabe até ganharia uma promoção.
Enquanto a fila de formigas seguia em direção ao formigueiro, essa formiga girava em volta de si mesma, sem conseguir sair do lugar, seu esforço era tão grande que mal avançava um passo, voltava dois para trás. Estava tão cega, tão entretida na sua luta de carregar aquele mundão nas costas que nem percebeu que todas as formigas largaram as folhas para escapar do pé de um menino que vinha correndo atrás de uma bola.
As formigas escaparam por pouco, mas nossa amiguinha não teve a mesma sorte e morreu esmagada, agarrada à sua folha gigante.
Assim como a formiga, nós seres humanos inteligentes e sensíveis, de vez em quando queremos carregar mais coisas em nossas costas do que podemos suportar.
Os problemas dos outros, as dores do mundo e a ganância de querer sempre mais, de ser mais e melhor. Quando acordamos para a realidade estamos esmagados pelo peso de nossa insensatez.
Cuide mais de você. O dia passa, as pessoas passam, o tempo passa, mas você fica. Você será a sua eterna companhia.
Todos podem até fugir de você, mas você não pode fugir desse encontro com você mesma, com a sua paz interior, com a sua felicidade.
Por amor a você, carregue apenas a sua mala e de preferência, o mais vazia possível!
(autor desconhecido)
Adorei esta história/pensamento. Devíamos colocar em prática sempre... em todos os dias da nossa vida. Mas porque é mais fácil carregar com as dores dos outros do ke as nossas? Estamos a fugir de nós mesmos. Não keremos viver a nossa vida mas keremos viver a dos outros...mesmo ke essa seja mais dolorosa!
Voltarmos a centar em nós mesmos custa ou será falta de hábito?
Bjs
Abelha-Maioa e eu adorei a tua visita, volta sempre e espreita os outros meus blogs. bj vou já assar pelo teu cantinho
Uma abelha Maia de Leiria hehehe e o cantinho da Tibéu tambem.. hehehehehehehehehe
De
Tina a 16 de Setembro de 2009 às 18:48
aDOREI LER ESTA HISTÓRIA....ESTA IMAGEM LINDA QUE NOS TROUXESTE, QUANDO NOS VEMOS RETRATADOS AQUI, NÓS HUMANOS QUE, NA RELAIDADE, SOMOS COMO DIZES!
bEJINHOS, tIbÉU
Que bom teres gostado, ficocontente. bj
De
Maria a 16 de Setembro de 2009 às 22:59
Lindíssima esta Estória. Beijinho. Gostei imenso da foto.
Olá Tibéu
Já várias vezes observei no meu quintal cenas idênticas felizmente com um final diferente. O que acontece por vezes é virem duas ou três formigas ajudar a que leva a carga maior para o formigueiro e, entre todas,conseguem-no. Sempre me admirei com o espirito de entreajuda que elas têm e, se adaptar-mos essa realidade à tua estória decerto uma aflição partilhada é mais fácil de carregar.
O que não podemos é esquecer-nos da nossa vida para vivermos a dos outros.Um abraço
Mas este texto tambem quer dizer que quem tudo quer tudo perde, e se tentarmos ter um pouco de cada vez, conseguimos o que queremos, assm pensamos. bj gr
Também penso como tu.E há,ainda, as pessoas que preferem deixar estragar em vez de repartir.Um abraço
Não sei o que se passa mas os dois ultimos posts só os consigo ler no meu blog.No teu só vejo as imagens.
Assim como não os posso comentar lá ,quero dizer-te que gosto muito da Florbela Espanca.
Tinha uma forma de dizer as coisas que a sua poesia até parece simples.
Vou tentar saber o que se passa. Obrigada por dizeres, ainda ninguem tinha dito nada. Obrigada e um bj
De
mímica a 18 de Setembro de 2009 às 15:36
Também gostei! É verdade que seremos o nosso eterno companheiro. E como é em tudo na vida, preferimos a companhia daqueles que gostamos, logo, se vamos estar connosco para sempre para o bem e para o mal, temos de gostar de nós, quer queirmos ou não, pois somos a única pessoa que nos irá acompanhar para sempre.
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